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Apr 05, 2024

Congo pode assumir o segundo lugar no cobre do Peru à medida que a produção andina desacelera

Máquinas pesadas são vistas na mina de cobre Frontier em Fungurume, no sul da República Democrática do Congo, em 25 de maio de 2010. REUTERS/Katrina Manson/File Photo Acquire Licensing Rights

LIMA, 30 Mai (Reuters) - A República Democrática do Congo pode ultrapassar o número global. O Peru será o segundo maior produtor de cobre nos próximos anos e diminuirá a diferença para o líder Chile, à medida que o crescimento da produção desacelera nos gigantes andinos do cobre, mostrou um novo relatório da Wood Mackenzie na terça-feira.

A produção de cobre do Congo quase igualou a do Peru em 2022, quando o Peru reportou uma produção de 2,44 milhões de toneladas, disse Ruben Arrieta, diretor da Wood Mackenzie, durante um evento de mineração em Lima, citando dados oficiais. O Chile produziu 5,3 milhões de toneladas.

O Congo registou uma rápida aceleração na produção de cobre nas últimas duas décadas, desde quase zero há vinte anos, à medida que o investimento das empresas aumentou, com as empresas mineiras à procura de novas fontes do metal para satisfazer a crescente procura global.

O Peru ocupa o segundo lugar no cobre há anos, mas a falta de novos projetos de mineração e os protestos regulares colocaram a sua posição em risco. Entretanto, no Chile, a incerteza política e regulamentar, bem como as minas agora esgotadas após décadas de produção, pesaram sobre o crescimento da produção.

“Nos próximos anos o Congo vai ultrapassar o Peru”, disse Arrieta na apresentação em Lima. “O Congo hoje tem minas com alto teor de minério, superior às do Chile e do Peru”.

A produção de cobre do Congo deverá ultrapassar o Peru, ficando em segundo lugar por volta de 2026/27, mostrou o relatório Wood Mackenzie.

Reportagem de Marco Aquino; Redação da Polícia Carolina; Edição de Rosalba O’Brien

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